segunda-feira, 6 de maio de 2013

17 de Maio: Dia Mundial e Nacional Contra a Homofobia










Em 17 de maio de 1990, a Assembléia Geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou e oficializou a retirada do Código 302.0 (Homossexualismo) da CID (Classificação Internacional de Doenças), e declarou oficialmente que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio”. Desde 1948, a OMS classificava a homossexualidade como um transtorno mental. Neste período, usava-se o termo “homossexualismo” para referir-se à orientação sexual de uma pessoa. Vale ressaltar que o sufixo “ismo” significa “doença”, uma “patologia”. A partir deste fato histórico, o Movimento LGBT Mundial tem priorizado a propagação mundial do termo “homossexualidade” em vez de “homossexualismo”. Para reduzir o uso inadequado e preconceituoso de terminologias que afetam a cidadania e a dignidade de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros, acesse o Manual de Comunicação LGBT, organizado pela ABGLT.
A partir dessa decisão da OMS, o dia 17 de maio tornou-se uma data simbólica e histórica para o Movimento LGBT Mundial. Desde então, a comunidade científica internacional se opõe a todas as abordagens que consideram a homossexualidade como uma enfermidade que deva ser “curada”. É um dia de promoção de eventos visando a coscientização política, despertando a atenção da população, das autoridades e gestores públicos para a necessidade urgente de combater e erradicar a homofobia, em suas mais diferentes formas de manifestação e ação: homofobia, lesbofobia e transfobia.No Brasil haverão diversas atividades e eventos no dia 17. E no dia 18 de maio, a partir das 9h, acontecerá a 2ª Marcha Nacional LGBT que estará promovendo um grito pela cidadania LGBT e pela criminalização da homofobia no Brasil. Leia a íntegra doManifesto da II Marcha Contra a Homofobia, que ressalta:
A homofobia não é um problema que afeta apenas a população LGBT. Ela diz respeito também ao tipo de sociedade que queremos construir. O Brasil só será um país democrático de fato se incorporar todas as pessoas à cidadania plena, sem nenhum tipo de discriminação. O reconhecimento e o respeito à diversidade e à pluralidade constituem um fundamento da democracia. Enquanto nosso país continuar negando direitos e discriminando lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais não teremos construído uma democracia digna desse nome.

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