sábado, 29 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
AÇÃO SOBRE TUBERCULOSE NAS ESCOLAS.
O DIA 24 DE MARÇO É LEMBRADO COMO O DIA DE PROMOÇÃO E COMBATE À TUBERCULOSE. E A CAMPANHA DESTE ANO ENVOLVEU A SENSIBILIZAÇÃO DOS ALUNOS DE IDADE ESCOLAR. A EQUIPE MANDACARU NAS PESSOAS DE AGENTE COMUNITÁRIA DE SAÚDE SUÊNIA BARBOSA E DR.ª ELIANE CABRAL DESENVOLVEU NO COLÉGIO ESTADUAL EUCLIDES DA CUNHA ESTA AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO. AS MESMAS PASSARAM DE SALA EM SALA, TESTANDO O CONHECIMENTO POR PARTE DOS ALUNOS SOBRE A TUBERCULOSE E DISTRIBUIU PANFLETOS EXPLICATIVOS SOBRE O ASSUNTO. A PROPOSTA FOI APROVADA, JÁ QUE CONSEGUIU ALÉM DA ORIENTAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS CASOS FORA DE RIO DAS PEDRAS E DE ABRANGÊNCIA DA UNIDADE DE SAÚDE, CONFORME RELATO DOS ALUNOS PRESENTES.
quinta-feira, 20 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
21 de março Dia Internacional Contra a Discriminação Racial
A violência do racismo
Uma das formas mais cruéis de racismo é a negação da sua existência quando ele existe de fato e é indisfarçável. No Brasil, o sonho nacional de um país harmonioso, sem preconceitos de raça ou de cor, ou seja, de uma sociedade em que as pessoas sejam valorizadas pelo seu conteúdo humano, e não pela aparência, é certamente o sonho da maioria dos brasileiros. Ocorre que o sonho não encontra correspondência na realidade, sobretudo na realidade dos que sofrem a discriminação. Mais cruel ainda é insistir com os discriminados que eles não o são; ou, pior ainda: que eles é que discriminam, ou se discriminam. Argumentos retóricos falaciosos proliferam para negar o óbvio: “Quem não tem um pouco de sangue negro?”; “No Brasil, somos todos misturados”; “Aqui não tem branco nem negro; somos todos brasileiros”; “Minha tataravó era índia (ou negra)”; “Não existe racismo porque não existem raças”; “Querem nos dividir”; “Estão importando um problema que não temos”; e por aí afora. Ora, como alguém já disse, a melhor maneira de não resolver um problema, ou agravá-lo, é fingir que ele não existe, cumprindo observar que a insistência em sustentar o mito da democracia racial só faz aumentar as tensões sociais e produzir intolerância(1). O não reconhecimento do direito à diferença acarreta atitudes de intolerância para com aqueles que simplesmente se declaram negros ou índios. Há mesmo os que acham que todos os índios deveriam usar terno e gravata. E os que acham que os índios não são patriotas.
A incapacidade da convivência com o diferente, da descoberta de novos valores e da admiração da riqueza que se faz presente em outras raças e culturas torna-se cada vez mais uma ameaça à segurança pública e um caminho para o ódio, a violência e a morte. Se quisermos resolver esse problema, a preliminar é reconhecer que se trata de um problema importante, a ser enfrentado pelos brasileiros de todas as cores. Não só o racismo individual, nas relações interpessoais e sociais, mas principalmente o racismo estrutural, refletido nas barreiras da educação e do emprego. Tudo sem considerar o racismo simbólico, presente nas sutilezas e atitudes de muitas pessoas, como quando os detectores de metais dos bancos parecem detectar cores.